7.7.08

Crônica de uma morte anunciada

Uma passagem que expressa o conflito entre um compromisso ético-cultural e a vontade interior que acaba por se construir por uma série de acasos e descasos, fazendo parecer que a força da tradição cultural tem poder decisivo.
"Clotilde Armenta sofreu mais uma desilusão com a leviandade do prefeito, pois achava que devia prender os gêmeos até esclarecer a verdade. O coronel Aponte mostrou-lhe as facas como argumento final. - Não tem mais com que matar ninguém. - Não é por isso - disse Clotilde. É para livrar esses pobres rapazes do horrível compromisso que caiu em cima deles.
Pois ela o havia intuido. Tinha a certeza de que os irmãos Vicário não estavam tão ansiosos para cumprir a sentença como para encontrar alguém que lhes fizesse o favor de impedi-los."

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